quinta-feira, 24 de abril de 2014

Exercício: Competição de Lides

No próximo dia 10, as Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA) oferecem o curso de Direção de Carnaval. A aula será ministrada por Romualdo Ayres, professor da instituição e especialista em Marketing pela PUC-Rio. As inscrições estão abertas para alunos e demais interessados. O curso acontecerá na unidade Botafogo, Rua Muniz Barreto, 51, das 9 às 13h.

Na próxima semana, entre 1 e 3 de maio, acontecem os Jogos de Comunicação Social (JUCS) e os Jogos de Engenharia (Intereng), na cidade de Vassouras-RJ. O evento contará com disputas esportivas em diversas modalidades. No final do dia, haverá uma festa de encerramento no Parque da Exposição, a partir das 23h. Os pacotes de viagem podem ser adquiridos com a comissão da Atlética Facha.


Os Jogos Universitários de Comunicação Social estão de volta em sua 3ª edição. O evento acontecerá entre os dias 1 e 4 de maio deste ano em Vassouras-RJ. As universidades CCAA, ESPM, FACHA, PUC, UERJ, UFF, UFRJ e UVA competirão em diversas modalidades esportivas. A Atlética da FACHA já começou suas preparações e os pacotes para a venda de ingressos estão disponíveis.


O núcleo artístico e cultural (NAC) da FACHA promoverá, no dia 15 de maio, na unidade Botafogo, a “Quinta fresta literária”. A mostra de poesias contará com a participação do professor e coordenador do NAC, Sady Bianchin, e Caio e Denise Trindade, casal de poetas convidados que declamarão poesias com temas eróticos. O evento, aberto a toda faculdade e visitantes, será apresentado pelo aluno Vinicius Correa.

No próximo sábado (26), às 17h, a Atlética das Faculdades Integradas Hélio Alonso promove um churrasco de confraternização para os Jogos Universitários de Comunicação Social (JUCS), que ocorrem de 1 a 4 de maio em Vassouras-RJ. A entrada é gratuita, porém haverá venda para área “Vip”, com água, cerveja e refrigerante liberados. O primeiro lote de vendas custa 25 reais cada convite.

As Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA) fecharam pareceria com a Fundação Movimento Universitária de Desenvolvimento Econômico e Social - MUDES. O convênio busca inserir os alunos da instituição no mercado de trabalho por meio de estágio. O escritório funciona de segunda a sexta, das 10h às 22h. 

A partir do dia 10, terão início mais três cursos de extensão promovidos pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA): "Cobertura jornalística do carnaval", ministrado por Bruno Fillipo e Vicente, "Hiperficção", ministrado por Mario Cavalcante, e "Direção de carnaval", ministrado por Romulo Ramos. Os cursos ocorrerão das 9h às 13h, na unidade Botafogo, e sairão por R$ 700,00 para não alunos e por R$ 60,00 para alunos e ex-alunos da instituição.  Os pagamentos podem ser feitos à vista, duas vezes no cartão ou em quatro vezes no boleto.





Clubes são multados por casos de racismo contra Tinga e Arouca

Luiz Augusto Terra


A Confederação Sul-Americana de Futebol e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) puniram, respectivamente, Real Garcilaso (PER) e Mogi Mirim por causa das manifestações racistas de seus torcedores. O time peruano foi multado em R$ 28 mil pelo ocorrido e a Conmebol avisou que, em caso de reincidência, vai interditar o estádio. Já o time brasileiro foi multado em R$ 50 mil mais a interdição de seu estádio por tempo indeterminado.

Na partida válida pela Libertadores, no Peru, ocorrida no dia 12 de fevereiro, o alvo dos insultos racistas foi o volante Tinga, do Cruzeiro. A torcida do Real Garcilaso emitia sons de macaco toda vez que o jogador cruzeirense tocava na bola. Já o volante Arouca, do Santos, foi alvo dos insultos por alguns torcedores do Mogi Mirim, que o chamaram de “macaco“ ao final da partida, válida pelo Campeonato Paulista no dia 06 de março.

Ainda que casos de racismo em países como Itália e Rússia sejam frequentes, mesmo com a punição de multas e perdas de mando de campo, no Brasil nunca foram vistos como algo comum. Assim que a punição imposta aos times peruano e paulista foram divulgadas, jogadores, dirigentes de clubes e a imprensa condenaram tais punições, consideradas brandas, e afirmaram que federações esportivas e autoridades perderam uma oportunidade de mandar um recado contra o racismo, punindo de forma mais severa os envolvidos.

Alvo dos insultos da torcida peruana, Tinga se mostrou bastante decepcionado com as punições. O volante afirmou que a multa financeira e a advertência não são educativas e não eram a repercussão que  caso deveria proporcionar e disse que gostaria de uma punição com uma repercussão social para conscientizar os torcedores sobre a importância de combater o racismo. Além dele, jogadores do time mineiro se manifestaram em apoio ao colega de equipe e também fizeram críticas. O zagueiro Dedé e o meia Ricardo Goulart foram mais rígidos, chegado a dizer que a punição foi “ridícula” e que a Conmebol foi fraca ao aplicar somente uma multa. Essa indignação chegou também à imprensa, como relatou o jornalista esportivo Ricardo Perrone, que afirmou que o torcedor que pratica tais atos não se importa com o que poderá acontecer com seu clube.

- Se você pune o clube com multa, o torcedor vai ver que nada de mais sério acontecerá se ele praticar esses atos, então ele continuará fazendo sempre no pensamento de que sairá impune. E um torcedor que vai para o estádio seja pra promover violência, seja pra praticar atos de racismo, eu acredito que não liga de verdade para o clube, está somente preocupado com si mesmo - disse Perrone.

Para finalizar, foi mais além e afirmou que para acabar ou diminuir drasticamente esses atos, é preciso punir com mais rigor, não só o clube, mas os torcedores infratores também.


- É preciso que o Governo aja em parceria com os órgãos esportivos atuando com uma fiscalização mais rigorosa, prendendo e impedindo essas pessoas de frequentar os estádios por um longo período, como ocorre na Inglaterra, onde torcedores brigões e racistas são proibidos de ir a qualquer estádio por anos - concluiu.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Handebol masculino da Facha busca tri campeonato no JUCS 2014

Vencedora nas edições de 2012 e 2013, equipe fala do planejamento, dos obstáculos e da pressão para trazer o ouro para a faculdade este ano

Pedro Brandão

Os Jogos Universitários de Comunicação Social, mais conhecido como JUCS, é uma competição que reúne faculdades dos cursos de Jornalismo, Publicidade, entre outros, e teve sua primeira edição para faculdades do Rio de Janeiro em 2012, tendo ocorrido em Juiz de Fora-MG. Já na segunda edição, o palco foi o mesmo que será este ano: a cidade de Vassouras-RJ. Para os atletas de handebol da Facha, a edição deve ter um final feliz, como ocorreu nas edições anteriores, nas quais foi coroada campeã, em ambas vencendo a UFRJ na final.

Lucas Caldas, armador central da equipe, acredita que nesse ano, mesmo com as adversidades, a equipe vem forte e focada no título: “O time sofreu mudanças, e agora tem uma cara nova, uma treinadora nova, Eu já havia assistido alguns treinos ano passado do meu primo Pedro, hoje meu companheiro de time, e sei que é complicado quando se perde dois jogadores fundamentais como o Gline e o Bottino.  Mas faz parte do esporte, tivemos essas perdas , mas também temos agora o Caio e eu. Estamos focado no título e posso garantir que suarei minha camisa 7 nos jogos pela Facha”.

A treinadora Verônica, que está em busca de seu primeiro titulo com a Facha, diz estar confiante no titulo: “Os meninos jogam muito bem e tem muita dedicação. O tempo é curto, mas vamos compensar em suor na quadra”. Ela falou da responsabilidade de comandar um time bi campeão: “Mesmo se tratando de um campeonato universitário, existe muito cobrança. A faculdade precisa de bons resultados em todas as modalidades para ter uma boa colocação geral, e em um time que tem ganhado tudo, a responsabilidade é ainda maior. Mas estamos preparados para o adversário que vier para sairmos vitoriosos”.

A Facha vai estrear contra o vencedor da partida entre CCAA e ESPM. Presença garantida em todos os jogos,  Patrick Souza estará tocando seu tambor na torcida da Facha, e fala sobre a equipe e a sua relação com a torcida: “Todos sabemos que o handebol é muito forte na facha, então a galera sempre canta muito e vibra muito. Eles podem ter certeza que vamos apoiar e fazer a diferença fora de quadra.” Perguntado sobre quem é o principal rival da Facha no handebol, não hesitou: “Com certeza é a Espm. Foram os jogos mais difíceis, da ultima vez dois gols de diferença enquanto na final ganhamos por 7 gols da UFRJ. A ESPM é sem duvida nosso maior rival”.

Os jogos, organizados pela empresa JC2, acontecerão entre os dias 30 de abril e 4 de maio. Participarão da competição as faculdades UVA, CCAA, PUC, ESPM, UFF, UFRJ, Uerj e Facha. Muitos estudantes aproveitando a oportunidade para declarar o amor a sua faculdade, mas sempre com respeito e espirito esportivo.

Jornalistas comunitários do Rio e de NY participam de intercâmbio promovido pelo Governo norte-americano

Daiene Beatriz


Participantes do programa Vozes Urbanas em seu primeiro encontro. Da esquerda para a direita: Daiene Beatriz, Veralyn Williams, Frank Lopez e Michel Silva.  Foto: Laura Gelbert



O Consulado Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro promove a segunda edição do Programa Vozes Urbanas: um intercâmbio Rio-NY em jornalismo comunitário. A primeira etapa do programa, que é patrocinado pelo Governo norte-americano, começou na última terça-feira, dia 1, e os dois jovens moradores de comunidades cariocas, que também participam do projeto, receberam no Rio os jovens Veralyn Williams, 28, e Frank Lopez, 30, ambos jornalistas comunitários das periferias de Nova Iorque, EUA.

Segundo Sara Mercado, adida de comunicação e cultura do consulado, o objetivo do programa é fortalecer os laços entre os jornalistas comunitários do Rio de Janeiro e de Nova Iorque. “É uma oportunidade de trocarem experiências, conhecer realidades diferentes que possam agregar algo ao trabalho que executam em suas comunidades. Será uma experiência inesquecível”, completa Sara.

Os nova-iorquinos, moradores do Brooklyn e do Bronx, ficarão durante uma semana no Rio, e junto com os comunicadores brasileiros estão tendo uma programação  diversificada. Já no primeiro dia, visitaram o Projeto Galpão Aplausos, que fica no Bairro de Santo Cristo e oferece cursos ligados à arte e à cultura para jovens de comunidades do Rio. A segunda visita foi ao Morro da Providência, onde conheceram as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

Nos próximos dias, Frank e Veralyn visitarão outras favelas, ONGs, grandes veículos de comunicação e pontos turísticos, além de reuniões com jovens embaixadores e outros jornalistas comunitários. “Essa é uma oportunidade para que eu possa pensar globalmente. Muitos jovens do Brooklyn, onde moro, não querem nem sair de lá, mas eu sinto que preciso ir a outros lugares”, relata Veralyn, que visita o Brasil pela primeira vez. Ela enfatiza que é importante ver a comunicação acontecendo em outros lugares, além de conhecer questões similares entre Rio-NY. “Estamos aprendendo muito aqui, e faremos cobertura de tudo. Quando voltarmos à Nova Iorque, eu e Frank faremos um documentário sobre essa experiência”, conclui.

O programa dará oportunidade também para dois jovens cariocas, escolhidos por meio de um processo seletivo feito pelo consulado, viajarem para Nova Iorque em agosto. Para Michel Silva, morador da Favela da Rocinha, editor chefe do Jornal Fala Roça, e um dos escolhidos do programa, receber os norte-americanos e retratar o que não é passado pela grande mídia é uma oportunidade única. “Eles levarão para os Estados Unidos um pouquinho da nossa realidade, dos nossos diversos personagens, e da nossa história”, conclui Michel, que não vê a hora de viajar para conhecer a terceira cidade mais populosa das Américas: Nova Iorque.

No ano passado, o programa Vozes Urbanas levou Rene Silva e Daiene Mendes, ambos do Jornal Voz das Comunidades e moradores do Complexo do Alemão, para os Estados Unidos. E trouxe para o Rio, Marsha Jean-Charles e Nicholas Peart, que são ligados à ONG Brotherhood/Sister sol que fica no Harlem, em Nova Iorque. Os jovens puderam trocar experiências e mantêm contato até hoje. Os brasileiros encontrarão os Nova-iorquinos selecionados nesta edição esta noite, em um coquetel com representantes do consulado e outros jornalistas comunitários cariocas. 

Envolto em controvérsias, ‘Noé’ é sucesso mundial de bilheteria

O filme já arrecadou U$178 milhões pelo mundo

José Navarro de Andrade 

O filme ‘Noé’ estreou na última quinta-feira (3) no Brasil. Desde a estreia nos EUA, em março (27), a história vem causando controvérsias relacionadas principalmente à adaptação do texto bíblico.  O filme já foi proibido em alguns países do Oriente, como Malásia e Indonésia, mas já arrecadou U$178 milhões. O longa é dirigido por Darren Aronofsky (Cisne Negro) e estrelado por Russel Crowe (Gladiador).

Na história, Noé (Russel Crowe) vive em uma terra em guerra com a esposa Noéma (Jennifer Connelly) e os filhos Sem (Douglas Booth), Cam (Logan Lerman) e Jafé (Leo McHugh Carroll). Um dia, Noé recebe uma mensagem de Deus para encontrar o ancião Matusalém (Anthony Hopkins) e, por meio de visões, descobre que deve construir uma imensa arca, a qual abrigará os animais durante um dilúvio que acabará com a vida na Terra.

No Ocidente as polêmicas vêm sendo geradas a partir do fato do longa não ser totalmente fiel ao texto bíblico, o que teria gerado em fevereiro deste ano, problemas entre a NRB (National Religious Broadcasters), uma associação não partidária de rádio fusão e comunicadores cristãos e a Paramount. A associação religiosa supostamente não teria gostado do corte final do filme, o que logo foi desmentido pelo estúdio.

Ao Jornal Facha, o crítico de cinema e editor-chefe do site Plano Sequência, Felipe Fonseca afirma: “Sobre a polêmica, sempre que se trata de religião, isso virá junto.” e completa: “ ‘Os Dez Mandamentos’, de 1956, também levantou críticas pelas diferenças com relação ao texto bíblico. Mas isso é algo muito pequeno e pontual dentro do panorama maior. Se o filme é bom, é isso que ficará para a história”.

No Brasil, a reação ao filme não foi muito diferente dos países de predominância católica, cujas opiniões são diversas. Sobre o sucesso de bilheteria, a catequista da Paróquia Santo Afonso, Letícia Brasiliense, comenta que: “Estamos em uma época em que procura de Deus tem sido grande. Várias religiões estão surgindo. Acho bem interessante essa procura de Deus pela humanidade.”.



No Oriente o caso mais recente foi o da Malásia e Indonésia, que proibiram o filme pela representação visual do profeta. Os órgãos de censura de ambos os países afirmam que as representações de qualquer profeta são evitadas no Islã para evitar o culto de uma pessoa ao invés de Deus. Tanto a Malásia quanto a Indonésia são países multirraciais e multirreligiosos, o que poderia gerar problemas.